Introdução – Cibersegurança Empresarial
Em 09/05/2025, o TecMundo publicou uma entrevista com Adam Meyers, VP de Operações contra Adversários da CrowdStrike, revelando que grupos têm hackeado empresas e órgãos do governo brasileiro para obter vantagens em editais bilionários. Esse tipo de ataque, caracterizado como espionagem cibernética, expõe as fragilidades de muitas organizações e mostra por que a cibersegurança empresarial deve ser encarada como prioridade estratégica.
Além disso, a pressão regulatória cresce: leis como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) impõem multas e sanções severas em caso de vazamentos, enquanto normas internacionais (ISO 27001, NIST, GDPR) exigem a adoção de controles robustos e uma postura proativa de governança. Paralelamente, o custo médio de incidentes cibernéticos — que engloba desde a interrupção de serviços e perda de receita até danos à reputação — tende a superar em muito o investimento necessário para prevenir a invasão. Por isso, enxergar a cibersegurança empresarial somente como uma linha de custo é um equívoco: trata-se, na verdade, de um seguro imprescindível para proteger ativos intangíveis (dados, propriedade intelectual, confiança do mercado) e garantir a continuidade dos negócios.
Neste artigo, você encontrará um panorama completo dos riscos específicos da espionagem cibernética no Brasil, bem como um conjunto de práticas e processos essenciais para reduzir vulnerabilidades e fortalecer as defesas de sua organização. Acompanhe os cinco pilares fundamentais que toda empresa deve implementar para enfrentar adversários altamente capacitados e descubra por que contar com parceiros especializados, como a Surfix Data Center, faz toda a diferença na construção de um escudo digital realmente eficaz.
O cenário da espionagem cibernética no Brasil
- Aumento de ataques: segundo o relatório da CrowdStrike, a América Latina teve 15% mais incidentes de ransomware em 2024, com 119 vítimas no Brasil — o país mais afetado.
- Foco em setores estratégicos: energia, infraestrutura e tecnologia são os principais alvos de adversários patrocinados por Estados.
- Táticas avançadas: uso de malwares, engenharia social e comprometimento de sistemas para acesso a orçamentos, margens e detalhes de propostas.
Principais táticas usadas contra empresas
- Infiltração em licitações
- Hackeio de servidores de concorrentes e órgãos públicos para roubar dados de editais.
- Ransomware e sequestro de dados
- Criptografia de informações críticas, exigindo resgates que paralisam operações.
- Phishing direcionado (spear-phishing)
- E-mails e mensagens com engenharia social para comprometer executivos e administradores.
- Exploração de vulnerabilidades zero-day
- Ataques antes mesmo que as falhas sejam conhecidas ou corrigidas.
Cinco pilares da Cibersegurança empresarial
Para mitigar essas ameaças, toda empresa deve adotar as seguintes ações:
- Detecção e resposta em endpoints
- Monitorar continuamente laptops, estações e servidores, identificando comportamentos suspeitos em tempo real e atuando de forma automatizada.
- Inteligência de ameaças
- Coletar e correlacionar dados sobre campanhas de ataque e indicadores de comprometimento para antecipar movimentos de grupos como Vixen Panda.
- Visibilidade completa da infraestrutura
- Inventariar redes, servidores, contêineres e aplicações na nuvem; consolidar logs em painéis únicos para eliminar pontos cegos.
- Planos robustos de backup e recuperação
- Executar backups incrementais e totais em ambientes isolados (air-gapped), testar restaurações regularmente e manter um Plano de Continuidade de Negócios (BCP) atualizado
- Capacitação contínua de pessoas
- Realizar treinamentos práticos, simulações de phishing e promover cultura de segurança com boas práticas de senha, autenticação multifator e uso de VPN
Próximos passos para sua empresa
- Avaliação de riscos e vulnerabilidades: mapeie seu ambiente e priorize correções.
- Desenvolvimento de políticas de segurança: defina procedimentos claros para resposta a incidentes.
- Monitoramento 24/7: implante rotinas de análise de tráfego e correlação de eventos.
- Testes de recuperação e BCP: assegure-se de que dados críticos possam ser restaurados em minutos.
- Programa de conscientização: envolva todas as equipes na proteção dos ativos digitais.
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Conclusão
A espionagem cibernética estatal exposta pelo TecMundo demonstra que nenhuma empresa está imune. Somente um programa de segurança cibernética empresarial bem estruturado — que combine tecnologia, processos e cultura de segurança — garante defesa efetiva contra esses ataques. Entre em contato com a Surfix Data Center e descubra como blindar sua organização hoje mesmo.
Fonte
- TecMundo, por Felipe Payão, 09/05/2025. Leia a matéria na integra: Clique aqui para ler.